CUIDADO COM A MARIANA, BARRETO
António Barreto, talvez impulsionado pelos postes do Waldorf, escreve no Público sobre a proposta de reforma do Ensino Superior de Pedro Lynce. Entre várias coisas critica a demagogia de manter os estudantes nos órgãos de direcção das universidades. E o senhor é de esquerda - dito por ele próprio.
"Na verdade, o anúncio feito esta semana pelo ministro Pedro Lynce inclui objectivos nobres e orientações interessantes. (...) Reservar o poder académico e a função docente aos doutorados. (...) Inscrever-se em luta contra a demagogia democrática, isto é, contra a participação dos estudantes nos órgãos directivos e contra a adopção do princípio eleitoral na escolha dos dirigentes. (...)
Logo que se chega às intenções e aos projectos, repara-se que tudo não passa de cirurgia plástica. Com efeito, as assembleias universitárias continuam a deter poderes deliberativos e eleitorais e a contar com um máximo de 40 por cento de estudantes!"
Afinal não é mania só minha.
STATLER
PS: Mariana, qual era a percentagem de estudantes que te deixaria satisfeita, afinal?