HAVERÁ TESTES PARA ISTO?
Li na Terra da Teoria de Einstein um poste da menina Mariana, muito preocupada com a perda de poder de decisão de alunos e funcionários nas universidades. Percebo o que assusta a gaiata. Professores a decidir currículos de cursos de licenciatura e mestrado, professores a decidir critérios de avaliação e calendários de exames, professores a decidir programas das disciplinas ainda podem melhorar a exigência e qualidade do Ensino Superior em Portugal. E se isso acontecesse, como é que a menina Mariana teria coragem de exigir a extinção do Lynce?
Agora é a sério (técnica do Animal - primeiro ajavarda-se e depois fala-se a sério).
Há alguma coisa de incompreensível em estatutos que atribui a estudantes - e mais ridículo, a funcionários - decisões sobre as questões científicas para as quais não estão necessariamente preparados. Um aluno pode reprovar vezes sem conta no exame de Álgebra Linear mas lá tem o seu votinho para decidir sobre um doutoramento em Matemática. Um funcionário com o 7º ano pode votar a inclusão ou não da disciplina de Sociologia da Arte na licenciatura em Sociologia.
Esta representatividade "popular" nas universidades divide-se em três dimensões: para questões de funcionamento burocrático e administrativo não lhe vejo grande mal. Nas pedagógicas tenho algumas dúvidas. Nas científicas discordo absolutamente.
STATLER
Li na Terra da Teoria de Einstein um poste da menina Mariana, muito preocupada com a perda de poder de decisão de alunos e funcionários nas universidades. Percebo o que assusta a gaiata. Professores a decidir currículos de cursos de licenciatura e mestrado, professores a decidir critérios de avaliação e calendários de exames, professores a decidir programas das disciplinas ainda podem melhorar a exigência e qualidade do Ensino Superior em Portugal. E se isso acontecesse, como é que a menina Mariana teria coragem de exigir a extinção do Lynce?
Agora é a sério (técnica do Animal - primeiro ajavarda-se e depois fala-se a sério).
Há alguma coisa de incompreensível em estatutos que atribui a estudantes - e mais ridículo, a funcionários - decisões sobre as questões científicas para as quais não estão necessariamente preparados. Um aluno pode reprovar vezes sem conta no exame de Álgebra Linear mas lá tem o seu votinho para decidir sobre um doutoramento em Matemática. Um funcionário com o 7º ano pode votar a inclusão ou não da disciplina de Sociologia da Arte na licenciatura em Sociologia.
Esta representatividade "popular" nas universidades divide-se em três dimensões: para questões de funcionamento burocrático e administrativo não lhe vejo grande mal. Nas pedagógicas tenho algumas dúvidas. Nas científicas discordo absolutamente.
STATLER
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