quinta-feira, maio 29, 2003

Escolaridade obrigatória aumenta de nove para doze anos
Bom, aqui o melhor é esperar para ver. Mas se vão continuar a exercer pressão sobre os professores para não "reter" os meninos devido aos maus resultados escolares, a situação só é adiada. À porta do ensino superior continuarão a chegar putos ainda menos preparados. Por enquanto ainda têm de saber ler e juntar as letras de carreirinha e, pelo menos sabem a tabuado do um. A serem assim empurrados, compulsivamente, até à porta da universidade, se não mudarem as atitudes e a cultura de exigência no básico e secundário, o melhor mesmo é tratar do visto para Marte.
Achei muito engraçado o gajo da Fenprof a reclamar por se pretender retirar aos professores as funções de gestão escolar, de modo a que fossem apenas professores. Para quem se queixa tanto dos propósitos capitalistas e neoliberais da mobilidade e polivalência, esta redução ao essencial da profissão seria motivo de júbilo. Ou estará com receio que, sem o pretexto do excesso de trabalho burocrático, muitos professores revelem a sua incompetência?
ANIMAL