(MAIS) ENSINO SUPERIOR
Continua a barafunda no Ensino Superior, com documentos de reflexão e propostas disparatadas. Nesta troca de asneiras ninguém sai ileso: nem ministério, nem professores, nem alunos, nem alguns jornalistas que escrevem sobre a matéria.
No Expresso de hoje, por exemplo, diz-se que o MCES já enviou a todas as universidades e politécnicos as propostas de vagas para o próximo ano lectivo. É verdade. Mas depois diz-se que as escolas do litoral vão ter menos 2500 vagas e as do interior menos mil. Escrito assim parece que é posto em prática o tão propalado proteccionismo ao interior. Mentira. A referida proposta fala num corte de dez por cento nos cursos das áreas de Ciências Sociais e Humanas e Letras. Ora, como há mais vagas no litoral, os cortes são, em valores absolutos, maiores. Só isso.
Na mesma notícia fala-se num congelamento de vagas em licenciaturas que não tenham procura. A jornalista não sabe, mas essas alíneas já foram anuladas. Nem todos têm fontes como as de Ferro Rodrigues.
Outra ideia que continua a reunir adeptos é a de acabar como o «numerus clausus», deixando aos alunos a liberdade de escolherem a escola em que pretendem ingressar. Está bem, está. Quando os alunos escolherem a universidade em função da qualidade, o sistema até pode funcionar. Mas enquanto os critérios – para pais e filhos – forem a localização geográfica da escola, mais vale estar quieto.
WALDORF
Continua a barafunda no Ensino Superior, com documentos de reflexão e propostas disparatadas. Nesta troca de asneiras ninguém sai ileso: nem ministério, nem professores, nem alunos, nem alguns jornalistas que escrevem sobre a matéria.
No Expresso de hoje, por exemplo, diz-se que o MCES já enviou a todas as universidades e politécnicos as propostas de vagas para o próximo ano lectivo. É verdade. Mas depois diz-se que as escolas do litoral vão ter menos 2500 vagas e as do interior menos mil. Escrito assim parece que é posto em prática o tão propalado proteccionismo ao interior. Mentira. A referida proposta fala num corte de dez por cento nos cursos das áreas de Ciências Sociais e Humanas e Letras. Ora, como há mais vagas no litoral, os cortes são, em valores absolutos, maiores. Só isso.
Na mesma notícia fala-se num congelamento de vagas em licenciaturas que não tenham procura. A jornalista não sabe, mas essas alíneas já foram anuladas. Nem todos têm fontes como as de Ferro Rodrigues.
Outra ideia que continua a reunir adeptos é a de acabar como o «numerus clausus», deixando aos alunos a liberdade de escolherem a escola em que pretendem ingressar. Está bem, está. Quando os alunos escolherem a universidade em função da qualidade, o sistema até pode funcionar. Mas enquanto os critérios – para pais e filhos – forem a localização geográfica da escola, mais vale estar quieto.
WALDORF
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