quarta-feira, junho 11, 2003

LAR, DOCE LAR
Voltei hoje a casa e deparei-me com um número pouco habitual de visitas. Que diabo, logo hoje que eu só queria desfazer as malas calmamente e espojar-me no sofá a ver o Rosa Choque.
Quis saber a razão para tantas visitas e por isso saltei de blogue em blogue. Rapidamente conclui que a blogosfera está a ferro e fogo.
Lendo aqui e ali começo a rever-me nalguns destes arrufos e por isso decidi esclarecer as razões que me levaram a desaparecer.
Primeira coincidência: Tudo começou também com um problema relacionado com extremismos e esquerda. Um canhoto disse-me que a única coisa que eu merecia era a extrema … unção. Sinceramente, velho sim, mas nem tanto!
Depois de uma ofensa destas só tinha uma saída: ir-me embora. Meti-me no meu Carocha e rumei à praia. Como já não mexia há muito tempo no carro, depois de uma lomba, atropelei um grupo de canhotos que ia para o FSP.
Segunda coincidência: Quando a polícia chegou e pediu testemunhas, emergiu uma flor silvestre muito marada (maradona) no meio daquela turba furiosa. Em vez de esclarecer o acidente, a flor só falou dos tiques e da fertilidade capilar das vítimas. Dois mirones ficaram relativamente irritados com a descrição e desataram a gritar contra el pibe argentino, vá-se lá saber porquê.
Terceira coincidência O que me salvou foi um MECânico que viu tudo e descobriu imediatamente a razão do acidente: falha na bomba dos travões. Mas como? – perguntei eu – se o carro tem uma bomba inteligente. O MECânico esclareceu o problema muito rapidamente: Entrou uma zazie na bomba e nestes casos até as inteligentes perdem a sua habitual eficácia.
Depois de tudo isto, voltei para casa a pé. Quando cheguei, deparei-me com um número pouco habitual de visitas. Que diabo, logo hoje quando eu só queria desfazer as malas calmamente e espojar-me no sofá a ver o Rosa Choque.
WALDORF [visivelmente satisfeito por voltar ao aconchego da frisa]