quarta-feira, outubro 01, 2003

MEDITAÇÃO SOBRE AS PRAXES - PART THREE (DIREITO DE ANTENA DOS PRAXADORES)
Ó meu essa merda tá bem pa timor ou pós ruandenses e assim, meu, agora os caloiros, pá, tázaver meu, a cena é bué diferente caralho, pá, meu é só umas brincadeirinhas pa integrar os gajos na cena, méne, tázaver? A malta nós só les rapa uns cabelitos, pintales as fuças cumas cores bué da fixes, embebedamos as chavalitas pá, na boa, sem violências pá isso da violência é umas cenas maradas ca gente nem tamos nada de acordo pá tázaver, os putos ficam todos fodidos e depois ainda aparecem aí os velhos dos gajos e cenas foleiras com a bófia e os jornalistas, e malta não quer chatices pá. É só uns piparotes, uns berros a fingir que somos maus, mas tudo na boa meu, mandámos os gajos por-se de joelhos e as gajas de quatro, sei lá não deixamos os putos dormir mas é para se treinarem prás directas antes das frequências, isso é que é integrar os putos, pá, se nos limpam as casas no primeiro semestre é porque querem que a gente éramos incapazes de os obrigar, e depois os nomes que lhes damos no baptismo é tudo sem mal tázaver, é tudo a brincar, caralho, é a tradição académica. Nós pá, os estudantes pá, somos o futuro deste país, tázaver meu, e o futuro começa logo aqui, nas praxes. É a primeira vez que os gajos são adultos e assim. Têm de perceber logo como é que as merdas se fazem e qual é o lugar deles nesta cena.
STATLER & ANIMAL (frente facho-canhota contra as praxes)