segunda-feira, janeiro 26, 2004

HOJE NÃO
Os leitores que me perdoem o silêncio, mas hoje nada parece ter graça.
É sempre triste quando alguém morre. Consequência de doença, acidente, homicídio ou guerra, a morte nunca é desejada. Pior ainda quando se trata de um jovem atleta, que num momento esboça um sorriso e no momento seguinte cai fulminado no chão.
Não consigo esquecer os gritos dos milhares de adeptos, como que a chamar pela vida. Não consigo apagar da memória a imagem dos companheiros de ofício que rezavam, num acto desesperado para trazer o amigo de volta. E, sobretudo, penso na mãe e no pai que, de um momento para outro, viram o filho partir sem ter tempo de lhes dizer adeus.
Desculpem lá o silêncio, mas hoje nada parece ter graça.
WALDORF