segunda-feira, julho 12, 2004

Ó MÃE, O BONECO RESPONDEU-ME
O Rui “Barnabé” resolveu dedicar uma longa prosa a este post. O problema dele é que sabia onde queria chegar, mas não sabia como começar e, por isso, recorrendo a técnicas useiras e vezeiras lá para as bandas dele, resolveu truncar uma simples afirmação de três linhas para iniciar o seu post de 39 (ufa!).
Começa por dizer que “O Waldorf dos Marretas acha que Boaventura Sousa Santos é a prova de "que a estupidez humana não tem limites", isto por causa desta notícia”.
Começo por deixar claro que não tenho qualquer apreço pelo referido senhor, mas não é por causa desta notícia.
Em segundo lugar, dizer que o “achismo” inventado pelo Rui é um belo ponto de partida, mas não está no meu post. Por isso, só posso concluir que o Rui lê e interpreta facilmente David Hume, mas não atinge a simplicidade de um post. Felizmente para nós, povo simplório, existem os intelectuais como o Rui para nos ajudarem a interpretar o mundo.
O curioso é que o post do Rui parece sofrer do mesmo “mal” que o meu. Ambos comprovam as teorias de Stuart Hall quando diz que qualquer texto mediático é um discurso significativo, codificado em função da estrutura de significados do produtor mediático, mas descodificado em função das distintas estruturas de significados e de conhecimentos das audiências. Isto é, a mensagem pode ter uma “leitura preferencial”, mas o receptor resiste a essa interpretação, fazendo diferentes leituras com base na sua experiência e pontos de vista. Foi o que fez o Rui, e ele lá saberá porquê.
Eu li a notícia, interpretei-a, e fiquei na dúvida acerca da autoria da associação entre a decisão de um e a morte da outra, porque não vi a intervenção do senhor. Só isso, mais nada.
Não recomendo qualquer leitura ao Rui porque um tipo limitado como eu deve ter noção da sua imensa insignificância face a intelectuais de craveira, como ele.
WALDORF