terça-feira, fevereiro 01, 2005

CORREIO MARRETAS
Caros Marretas,
Tantos posts hilariantes sobre o Santana, o Portas , o Louçã e não se arranja nada sobre o Sócrates ? Não me digam que é por falta de assunto. Vá lá , sejam pluralistas …vão ver que o Diogo não leva a mal .
Cumprimentos


Caro leitor
Quando se chega a um determinado ponto da carreira, tudo nos é permitido. Ainda não chegámos lá, mas só já fazemos o que nos dá na real gana. Ou estava a pensar que chegava aqui e tal, porque acha isto ou aquilo, conseguia logo o que queria? Não é bem assim. A última palavra é nossa. Porque se chegámos até aqui foi porque conseguimos encontrar um equilíbrio entre o que as pessoas pedem e aquilo que nós damos. Já aqui dissemos, e repetimos quantos vezes for necessário, que as coisas são como elas são. Ou então, não. De qualquer forma, a última palavra será sempre de quem cá está. Chegados a este ponto, pensará que ficámos chateados com o que disse. Chateados, nós? Por quê? Não nos chateia quem quer: chateia-nos quem nós queremos. E a verdade é que não queremos. Chatices já temos para troca. Ainda ontem alguém comentou que discordava de um post. Tinha ido não sabemos onde, falou com não sabemos quem e concluiu que tudo o que tínhamos escrito era falso. Falso? Mas como? Ele nem falou com quem tinha de falar! Falou com quem quis e assim foi fácil vir aqui desmentir algo que nunca tínhamos dito. Ou seja, quando uma pessoa fala, é possível comentar as suas palavras. Quando não fala, não dá para dizer nada. É o diz que disse. Pode acontecer que a pessoa tenha chegado a um determinado ponto da carreira em que tudo lhe é permitido. E nesse caso pode fazer o que quiser. Ou então não chegou ao tal ponto, mas já só faz o que lhe dá na gana. Por isso ninguém pode pensar que chega aqui e consegue logo o que quer. Embora às vezes consiga. Mas só às vezes. Poucas vezes. Quase nunca. Embora aconteça.
WALDORF
[nota final: já pensou que podemos ter um pré-acordo eleitoral com o PS? Aaaah pois é. E se os deputados Marretas forem necessários para a maioria absoluta, uhmmm?]