DESGOVERNO
Na TSF, a jornalista disse que o ministro António Costa pediu poupança aos Governadores Civis empossados hoje.
António Saleiro, ex-governador, reconhece que há gastos excessivos nos Governos Civis, mas o principal problema é a reduzida área de intervenção dos governadores. Para ilustrar, Saleiro disse que teve de ir a procissões e matanças de porcos, por exemplo.
Já Henrique Troncho, governador de Évora, refere que não há muito onde poupar. As actividades são poucas e as equipas são pequenas - no caso de Évora são apenas dez pessoas, entre motoristas, administrativos e assessores – pelo que não vê como gastar menos.
Parece-me que a forma mais fácil de poupar é mesmo acabar com os Governos Civis. Fazendo umas contas rápidas, estaremos a falar de 180 pessoas. Com um vencimento médio de mil euros, temos 180 x 1.000 x 14 meses = 2.520.000. Juntando-lhe viaturas e despesas de representação, facilmente se percebe que o país gasta rios de dinheiro para ter procissões e matanças de porco animadas por representantes do Governo! Desculpem lá, mas qualquer marreta faz isso por menos dinheiro.
WALDORF