CADA MARRETA NO SEU CALHAU
Transcrevo este poste do Frangos para Fora, para que vejam a que ponto chegou o capitalismo selvagem, com esta incursão intolerável do homem das Neves nas democracias populares do humor:
Cada Frango no seu galho
O Frangos recomenda, contrafeito, este texto com muita piada do João César das Neves. Não, desta vez não estamos a brincar. O texto é mesmo do João César das Neves e tem mesmo muita graça. A sério. Podem acreditar.
Como é óbvio, condenamos veemente esta atitude do Neves. Como todos sabem, é de extrema importância que, numa sociedade civil organizada, cada um desempenhe a sua função sem entrar no domínio dos outros. Ora, quem terá dado licença ao Neves para ter piada? Isto é uma vergonha e não se faz! Já alguém imaginou o Luís Delgado a escrever um texto com inteligência? Ou o Pacheco Pereira a escrever um texto com humildade? Ou o Pulido Valente a ser simpático e a elogiar alguém? Claro que não. E porquê? Porque eles respeitam as regras do jogo.
Sim, sabemos que o Neves já fez algumas incursões no domínio do humor, quando os seus exames incluíam perguntas engraçadas de um detective saído de um film noir. Mas isso foi há séculos atrás. O Neves sabe perfeitamente que, hoje em dia, só pode escrever sobre duas coisas: baboseiras religiosas e/ou merdas enfadonhas sobre economia que não interessam nem ao menino Jesus nem ao Mário Soares.
João, pá, não nos queiras fazer concorrência. Mais uma brincadeira destas e nós retaliamos com perorações sobre a Virgem Maria, longos textos sobre a Santíssima Trindade, condenamos publicamente o uso do preservativo e excomungamos quem se masturba e coloca objectos fálicos no ânus. Depois não digas que não te avisámos.
Victor Lazlo
ANIMAL
Transcrevo este poste do Frangos para Fora, para que vejam a que ponto chegou o capitalismo selvagem, com esta incursão intolerável do homem das Neves nas democracias populares do humor:
Cada Frango no seu galho
O Frangos recomenda, contrafeito, este texto com muita piada do João César das Neves. Não, desta vez não estamos a brincar. O texto é mesmo do João César das Neves e tem mesmo muita graça. A sério. Podem acreditar.
Como é óbvio, condenamos veemente esta atitude do Neves. Como todos sabem, é de extrema importância que, numa sociedade civil organizada, cada um desempenhe a sua função sem entrar no domínio dos outros. Ora, quem terá dado licença ao Neves para ter piada? Isto é uma vergonha e não se faz! Já alguém imaginou o Luís Delgado a escrever um texto com inteligência? Ou o Pacheco Pereira a escrever um texto com humildade? Ou o Pulido Valente a ser simpático e a elogiar alguém? Claro que não. E porquê? Porque eles respeitam as regras do jogo.
Sim, sabemos que o Neves já fez algumas incursões no domínio do humor, quando os seus exames incluíam perguntas engraçadas de um detective saído de um film noir. Mas isso foi há séculos atrás. O Neves sabe perfeitamente que, hoje em dia, só pode escrever sobre duas coisas: baboseiras religiosas e/ou merdas enfadonhas sobre economia que não interessam nem ao menino Jesus nem ao Mário Soares.
João, pá, não nos queiras fazer concorrência. Mais uma brincadeira destas e nós retaliamos com perorações sobre a Virgem Maria, longos textos sobre a Santíssima Trindade, condenamos publicamente o uso do preservativo e excomungamos quem se masturba e coloca objectos fálicos no ânus. Depois não digas que não te avisámos.
Victor Lazlo
ANIMAL
5 comments:
Já estou a ver a capa do Expresso da próxima semana: "Marretas e Frangos Para Fora coligam-se contra o Insuportável Homem das Neves"
Lapidação com esferovite já!
Este artigo a que aqui se referem é, penso eu, um exemplo de bom humor. Imaginativo e inteligente.
Digo eu .......
desculpem mas eu vou votar no home das neves. tadito! parece-me muito perdido...
Correndo o risco de ser expulsa do partido e ser considerada republicana... vou mesmo votar no pobre man.
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