POPULISMO BLOQUISTA
Em defesa dos funcionários públicos, Francisco Louçã acusou o primeiro-ministro de "perseguir" quem "dá o melhor de si a cuidar dos outros.
A bonita frase de campanha que, confesso, é de levar qualquer zeloso funcionário público às lágrimas – chuif, chuif, chuif – está ligeiramente invertida. Na verdade, quando os servidores do Estado se reformavam aos 60 e os trabalhadores do privado aos 65, os funcionários públicos estavam a “querer o melhor dos outros para cuidar de si”.
WALDORF
Em defesa dos funcionários públicos, Francisco Louçã acusou o primeiro-ministro de "perseguir" quem "dá o melhor de si a cuidar dos outros.
A bonita frase de campanha que, confesso, é de levar qualquer zeloso funcionário público às lágrimas – chuif, chuif, chuif – está ligeiramente invertida. Na verdade, quando os servidores do Estado se reformavam aos 60 e os trabalhadores do privado aos 65, os funcionários públicos estavam a “querer o melhor dos outros para cuidar de si”.
WALDORF
11 comments:
"Francisco Louçã acusou o primeiro-ministro de "perseguir" quem "dá o melhor de si a cuidar dos outros."
Esta frase é no minimo estranha! ele se calhar nunca teve numa fila das finanças, tendo no final, uma senhora mal humorada... que nã percebe nada do assunto, etc e tal... se calhar vou-lhe enviar a morada das que se instalaram na minha zona... este man é mesmo estranho!
Podiamos discutir a bondade ou não do sistema.
Podia e pode modificar-se o sistema, se se entender que está mal.
Só os burros não evoluem...
Mas, certamente, não poderia ter sido dado aso ao que está a acontecer no país e este post bem denota (como outros e outros, aliás,): Uma cada vez mais profunda clivagem entre os cidadãos deste país. O motivo é agora serem uns trabalhadores da função pública e outros trabalhadores privados.
Mas há mais clivagens sociais.
Obra deste Governo, que conseguiu a proeza de dividir ainda mais os portugueses, mas agora para além da tradicional clivagem riqueza riquíssima/pobreza paupérrima.
:)
Quanto ao comentário acima, ierieri se sabe História há-de lembrar-se do atavismo português de nada fazer, que penso remontará a D. Manuel I, o rei parvenu.
parvenu não significa ser-se baixo?
Pois, caro mb,
Com todo o respeito, o seu foi um tiro na água.
Nem um submarinozito.
O meu comentário nada tem a ver com fazer ou deixar de fazer, mas sim com a forma como é feito o que vem sendo feito.
Isso, deixa um rasto de clivagens sociais que em nada dignificam o Governo, nem o país.
Isso, impede um forte sentimento colectivo de união em torno de um ideal comum.
Isso, coloca irmão contra irmão, vizinho contra vizinho.
Andam agora todos a apontar o dedo ao próximo, como o culpado da situação: uns porque são do sector público, outros porque são do privado, uns porque são professores, outros porque são médicos.
Todos culpados, todos parasitas, na voz deste Governo.
Enquanto isso, os verdadeiros culpados pavoneiam a sua arrogância e autoritarismo pela avenida da divisão que operaram.
E a malta papa tudo!
essa treta d"um forte sentimento colectivo de união em torno de um ideal comum" é aquela coisa das bandeiras penduradas nos estendais?
passo...
Acho que sim...
Não exactamente.
O "forte sentimento colectivo de união em torno de um ideal comum" é um conjunto de papalvos em torno de uma musse de chocolate olhando-se ao espelho, mas julgando olhar a mesa do lado, e desejando estar no lugar dos outros...
O francisquinho continua zarolho de todo.
Atão não querem lá ver que ainda não viu que o Zé persegue tudo e todos.
E não é preciso ser muito inteligente para ver isso.
Só francisquinho não vê ou melhor só vê o que quer ver, como quer ver, quando quer ver e onde quer ver.
Tá como o Quim Roscas se preciso até come as penas.
http://www.geocities.com/cabra2peste/QuimRoscas-OPitoDaMaria.mp3
comer penas?isso pode dar indigestão pah...
Que terá acontecido ao bom senso do Louçã?
O homem está de cabeça perdida.
Ele e o FRosas só dizem disparates!
Excelente post.
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