EU ACHO MUITO BEM
Avaliação: alunos da UBI queixam-se ao Governo
Até sugiro que no dossier que entregarem anexem este bocadinho de prosa - condenado à reprovação por um professor fascista e fidaputa (eu).
Chama-se arquitetura moderna o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicas que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 20 e 60), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo.
As origens do ideário moderno encontram-se nos estudos feitos principalmente pela Bauhaus, na Alemanha; por Le Corbusier, na França e por Frank Lloyd Wright nos EUA.(...)
Acham justo, um trabalho assim tão bem escrito e fundamentado ser punido com uma reprovação, hã? Isto é coisa de profe que vê neste estudante brilhante (e dezenas de outros de idêntico calibre) uma ameaça ao seu (dele, profe) futuro.
Acho muito bem que se queixem! Onde já se viu, avaliar um cidadão pela assiduidade? Pela honestidade intelectual? Este país está perdido! Per-di-do!
ANIMAL
Avaliação: alunos da UBI queixam-se ao Governo
Até sugiro que no dossier que entregarem anexem este bocadinho de prosa - condenado à reprovação por um professor fascista e fidaputa (eu).
Chama-se arquitetura moderna o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicas que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 20 e 60), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo.
As origens do ideário moderno encontram-se nos estudos feitos principalmente pela Bauhaus, na Alemanha; por Le Corbusier, na França e por Frank Lloyd Wright nos EUA.(...)
Acham justo, um trabalho assim tão bem escrito e fundamentado ser punido com uma reprovação, hã? Isto é coisa de profe que vê neste estudante brilhante (e dezenas de outros de idêntico calibre) uma ameaça ao seu (dele, profe) futuro.
Acho muito bem que se queixem! Onde já se viu, avaliar um cidadão pela assiduidade? Pela honestidade intelectual? Este país está perdido! Per-di-do!
ANIMAL
27 comments:
Desculpe se discordo quando digo que uma universidade deve alimentar cabeças que pensam por si. E uma cabeça que pensa por si decide se precisa das aulas do docente ou não. O auto-estudo devia ser premiado e não combatido, a não ser que se queiram produzir criaturas que só sabem picar o ponto e reproduzir o que ouvem. A avaliação tem de avaliar se o discente sabe o que lhe é esperado do conteúdo programático da cadeira e somente isso. Se o aluno é assíduo ou ausente é problema dele. É claro que depois é chato ter aulas sem alunos. Assim sempre se evita isso e todos os docentes são "bons" na avaliação que lhes é feita. Os alunos até estão lá todos!!!
Respeitosamente
ah mas eu curto bué as aulas sem alunos! nem sonhas o descanso que é! a matéria fica sumariada e quem veio, olha, talvez tenha lucrado alguma coisita. ou não. quem não veio, também lucrou: não teve de olhar para a minha carantonha feia e, oficialmente, deu a matéria que está no sumário. se não faz ideia do que está no sumário, ah, problema dele. fosse à aula, para se informar. se a matéria sai no teste, ah, estudasse, que é para isso que lá anda. que aquilo não é ensino obrigatório, nem nenhum aluno anda na universidade compulsivamente. são adultos? assumam-no. não gostam daquela universidade, mudem para outra que facilite um bocadinho mais.
são capazes é de no futuro encontrar patrões chatos, fanáticos da assiduidade e da competência. mas mesmo aí, não há crise: que se despeçam e procurem patrões mais complacentes.
e o auto-estudo deve ser premiado. totalmente de acordo. o caso relatado (entre muitos outros de igual calibre) vem ter o justo prémio: Reprovação.
gastei 3 aulas inteirinhas a explicar o conceito de plágio, de roubo da propriedade intelectual, de desonestidade intelectual, da facilidade em detectar coisas como esta. provavelmente decidiram que não precisavam das aulas deste docente. e se calhar decidiram muito bem. quem sou eu para julgar essas decisões...
assim até é porreiro: garante mais um ano a pagar propinas. dá jeito, pra pagar os salários a esses calões dos profes, que gastam o tempo a caçar plágios. que em vez de estar a dormir descansadinho, está até às 2 da matina a ler merda atrás de merda, gerúndio atrás de gerúndio. seria uma profissão muito gratificante se eu tivesse instinto de caçador...
O aluno não tem culpa de ter memória fotográfica.
Quem te manda perguntar o que é a arquitectura moderna? Tinhalezes perguntado sobre a influência do pensamento inovador da escola chotokim (que inventei agora) nas arestas do Corbusier e prontes tavas em casa.
(isto de ver um Animal sério logo pela fesquinha até faz mal! :))
Tou velho! No meu tempo, não havia nada disto.
Nem avaliações, e muito menos memórias fotográficas destas tretas das dicicolpédias virtuais ou coisa parecida.
Há uns anitos (15/18 anitos) o ajudante de memória era o copianço classico do rolinho de papel, ou afim, que dava trabalho a fazer, e, espanto, um gajo até estudava para o fazer!
ora bem! sábias palavras, meu caro.
antigamente éqéra baril!
:-)
Isto só vem confirmar a velha teoria: a copiar que o façam de forma inteligente...Já agora, podes optar pela clássica repetição de exames de um ano para o outro. Vais ver que mesmo assim a percentagem de chumbos continua elevada... ;)
Pá, andamos ao mesmo. Espreita a minha tasca que tem lá uma digna de registo (não é falta de modéstia porque no caso em apreço o artista é outro).
É a cena.. se eu tenho de sofrer a vir às aulas, sofre tudo junto cmg.
Avaliar um aluno pela assiduidade é burrice. Conheço trabalhadores estudantes que sendo obrigados a faltar às primeiras aulas, são excelente alunos...
Tá danado o bicho...
Caro animal,
não me paresse a mim que ubrigar os alunos a ir ahs aulas seija uma boa pulitica. Os alunos devem ser mutivados a ir às aulas pela cualidade do ensino, pela capacidade dos profeçores trazerem algum valor acrexentado relativamente à biugrafia recomendada o que, na maior parte, dos casus nao acuntece. Cumpreendo o seu corpurativismo: há empregos a defender, há pessoas que gostam de ficar no gabinete a cuçá-los, perdom, a fazer investigassao e que, para issu, têem o inconveniênte de terem que darem umas aulas. Mesmo que se lemitem a debitar textos nas aulas, ficam xateados se as salas aparecem vazia, é uma inxustiça! Todos us alunos deviam cuperar e preferencialmente dar umas gralhazitas em exames onde estom sob pressam para que aqueles a quem pagam os ordenados virem ridicularizalos para o seu blog.
Força camarada!
valia a pena falar com o aluno sobre o que escreveu, sobre o tema, desfaziam-se as dúvidas e evitavam-se reclamações...
Sim, deve-se tratar com certeza de alguma falta de destreza com o teclado... e generosidade no que toca a acentos circunflexos, pobrezinho.
O que me preocupa é que já nem espertos são...
Parece que aquilo que está mesmo a faltar ao mundo universitário português, para que o afundanço seja então completo, é a urgente institucionalização das chamadas faculdades PPP (Pagou Propinas, Passou). Qual assiduidade, qual carapuça...
Então agora aparece aqui um software para instalar? "Slotchbar"? Que mesta é erda? Vou deixar de vir aqui por uns tempos...
...ntrar patrões chatos, fanáticos da assiduidade e da competência. mas mesm...
mas há algum prof - um único!!! - neste país que saiba o que isto quer dizer???
quem foi o gajo que disse "QUEM SABE, FAZ; QUEM NÃO SABE, ENSINA"?
está-me a apetecer mandar-lhe um cartão de boas-festas.
purqé caixas qeu dou aulas?
se soubesse fazer alguma coisa, andava a fazê-la porra! e ainda ganhava dinheiro com isso...
não entendo esta gente! admiram-se com cada coisa...
Ora aqui vai uma história verídica, embora o diálogo peque por inexactidão parcial:
Gabinete de um professor na UBI, há sete ou oito anos atrás:
- Professor, venho reclamar a minha nota?
- Então porquê?!
- Então que o senhor só me deu 12 na dissertação!
- Dei-lhe a nota que o trabalho merece... mas talvez me possa provar que me enganei...
- Desculpe lá professor... não tenho que lhe provar nada! O professor, desculpe lá, é que não sabe avaliar!
- Oiça... não me queira ensinar o meu trabalho...
- Não, não... desculpe lá!... Este trabalho é um trabalho para, no mínimo, 16 valores!
- ...eu entendo que se possa sentir um pouco frustrado... mas, pelos meus critérios, a sua dissertação não merece mais que 12. O que o leva a pensar que poderia valer 16?
- Porque foi a nota que um professor da Católica lhe deu no ano passado...
...silêncio constrangedor...
- Pois. Tem razão. Vou ter que lhe mudar a nota...
por mim, mesmo sem ler, leva 17. e é já a seguir!
já agora, esse trabalho continua a passar de geração em geração? já o actualizaram com o novo acordo ortográphico?
Xi tanta discussão. Bom, concordo com o paradoxo de que fazer a clássica cábula de rolinho acabava por fazer um gajo aprender a matéria em causa para o exame. Depois era só um auxiliar de memória. Concordo que a Universidade mais do que ensinar o B-A BA deve ensinar a pensar. O problema é que as escolas, nos níveis anteriores da Universidade não ensinam o B-A BA. E depois, se um gajo é estudante, não será sua obrigação estudar? Ben dizia o outro: trabalho não falta, faltam é empregos...
Bom... provavelmente o trabalho deve surgir de tempos a tempos sempre que o Departamento de Comunicação, ou quem quer que decida isso, resolve mudar o professor. Já agora, foi para a cadeira de Economia... e a professora que leccionava a cadeira acabou por dar ZERO ao trabalho e chumbar o aluno, sem ter em conta as complicadas diligências que o estudante fez para arranjar o trabalho. É uma falta de consideração pelos alunos é o que é!
Estou com o 100 nada.
Só um Animal é que faz uma pergunta com resposta universal, e só uma Besta é que não faz plágio para dar como resposta a uma pergunta de resposta universal. Para estimular o pensamento dos alunos, na minha opinião, não é a partir desse tipo de perguntas.
Talvez um dia o que importe não seja o que está nos livros mas sim o que ainda não está...
Ajudem os alunos a criar e um modo de ajudar seria mostrar os antigos criadores e pedir algo de novo, não trabalhos sobre o que fizeram mas sim o que fariam eles próprios
Engraçado como o plágio é tão discutido, contudo foram precisamente os alunos que "cometeram" plágio que tiveram notas razoaveis e passaram!! Portanto os burros, as betas, os anormais foram os que não foram ao wikipédia e ao google!! Epá pá próxima já sei onde ir...Obrigado pelos conselhos..
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