terça-feira, maio 30, 2006

CULTURA PROFISSIONAL
A Ministra da Educação acha que os professores são uma classe com uma cultura profissional que não visa o sucesso dos alunos.
Para ilustrar a ideia, a senhora ministra comparou os professores com os médicos: enquanto os professores evitam os alunos difíceis, os médicos disputam os casos mais complicados, disse.
Talvez a senhora tenha alguma razão, mas não conseguiu perceber bem a cultura profissional dos médicos. É que a disputa do doente difícil acaba muitas vezes com a sugestão de uma clínica privada onde, vejam lá a coincidência, esse médico até dá umas consultas.
Cultura profissional? Pois, pois …
WALDORF

17 comments:

Anonymous Anónimo said...

Parece-me qua srª. ministra só vai fazer meia reforma da educação.

10:45 da tarde  
Blogger Arnaldoooooo said...

Enquanto ouvia a ministra só imagina uma série tipo ER, numa escola secundária qualquer de Lisboa....

10:51 da tarde  
Blogger joeindian said...

Umas poucas de velinhas em sinal da afirmação dos médicos como carniceiros universais, tão porcos e nojentos como todos os outros profissionais.

10:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Era giro, se os casos "difíceis" aparecessem aos médicos em grupos de 28, para eles "tratarem" ao mesmo tempo, dentro da mesma "sala de operações". Animado devia ser!

11:49 da tarde  
Blogger Out of Time said...

È isso e o encerramento das maternidades, afinal o governo até anda coerente.

11:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Andavam a trabalhar no Canada como pedreiros :doutores!???!Quanto custa um certificado,debaixo a mêsa??doutores;hihihihihi

12:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A srª ministra anda tão longe da realidade que ainda não se apercebeu que este é um problema que afecta toda a nossa sociedade. Se há médicos que disputam os casos difíceis para os enviar para a privada, também os há que o fazem pelo gosto de serem médicos. E, como em todo o lado, até existem muitos que nem sequer se dão ao trabalho de "disputar". Da mesma forma que há professores que se estão borrifando para os casos difíceis, outros que compreendem e aceitam o desafio de tentar "salvar" esses miúdos e, claro, os que tentam ter mais umas almas a quem dar explicações privadas. E, já agora, qual é mesmo a cultura profissional dos nossos políticos? Hummm...Só coisas que m'atormentam...:)

12:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O post abaixo parece dar-nos uma ideia sobre a cultura profissional da classe que nos governa...

12:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se "o vinho é qu'induca e o trabalho é qu'instroi", p'ra que são precisos os professores?
Este ministério continua a não ver um boi atrás de uma caixa de fósforos...

2:09 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O que essa iluminada xuxalista se esqueceu foi de nos explicar qual a cultura profissional dos políticos...dos deputados...dos acessores...nessa corja impera a cultura da mafia.
Ass-promecanito

9:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Os professores disputam os alunos dificeis sim senhor! Até lhes dão explicações, desde que o aluno possa pagar, bem entendido! Claro que os professores não têm nenhuma responsabilidade no estado do ensino. Primam pela ausência de espirito agora que os obrigam à presença do corpo!

10:48 da manhã  
Blogger Eric Blair said...

Pois, até podia ter comparado com os primeiros ministro: em vez de escolherem ministras normais, escolhem gajas alucinadas, que lhes vão dar muito mais trabalho.
Mas seria um elogio encapotado ao sócrates...

11:35 da manhã  
Blogger Jessica said...

Eu gostava de ver a senhora ministra a dar aulas a gerir aprendizagens, matérias, conflitos, formação de caracteres, por aí fora. Se acha que existem professores que não têm o mínimo interesse em ver os seus alunos bem sucedidos, então avalie os professores de uma vez por todas, não se prenda com questões de pormenor como a distribuição de alunos por turma. Cada aluno é um caso, o mesmo com as turmas e as escolas. E se há alunos "difíceis" que podem ser recuperados para o sucesso escolar, há alunos "difíceis" que não querem ser recuperados. "Os melhores resultados são só para alguns.", diz a ministra. Claro. São para os que se interessam e se dedicam, sejam eles filhos de funcionários da escola, professores, pedreiros, feirantes, médicos ou o que for.

12:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

esta kamarada menistra da koltura é uma verdadeira mareta !

12:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Depois de ver a reportagem que passou ontem à noite na RTP só podemos avaliar as declarações da ministra como mais uma imbecilidade completa. Sinceramente gostava de saber qual é o processo de reflexão da Srª. Ministra. Levanta-se de manhã a pensar que o que faz falta é mandar vir o pessoal recambiado dos destacamentos. Ou será que a prisão de ventre lhe dá tempo de reflexão suficiente para se lembrar de que o que faz mesmo falta é pôr os paizinhos a avaliar essa corja que são os professores. É claro que a culpa do estado da educação só pode ser daquela meia dúzia de escolas que "arranja" as turmas. Sinceramente, com "mobilizações" assim o resultado é só um: Quem não fazia continuará sem fazer e quem fazia deixa de fazer.

12:52 da tarde  
Blogger António Rebordão said...

Abaixo a Ministra. Esta proposta de alteração do Estatuto de Carreira Docente apenas visa a contenção de custos e não a melhoria do ensino. Culpa os Professores para criar mal estar na classe e na sociedade, ou seja, dividir para reinar...

2:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Oh stoures, façam mais uma greve à sexta... ou numa ponte...
Claro que estais inocentes, nem estais envolvidos... Lembro-me de um prof. que tive que faltava às quintas... Pertencia à assembleia municipal da Guarda. Chama-se Agostinho (se ainda continuar a respirar). Outro, o famoso Raimundo (politecnico da Guarda), era prof de educação fisica e em dois anos deu meia duzia de aulas... Mas como eram do PSD tudo lhes era permitido...

5:10 da tarde  

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