sábado, outubro 28, 2006

OS GAJOS NA SUÍÇA COM A MANIA DA PONTUALIDADE E RIGOR
repararam que um castanheiro em Geneve se pôs a florir em pleno outubro. Mas como quando o castanheiro deita flores é decretado o início oficial da primavera, acho que este ano os gajos estão cheios de sorte e escaparam ao natal. Na suchards já devem estar a fazer as amêndoas e os ovos de chocolate para celebrar aquela coisa cristã, a páscoa. Lá pra mesdos de novembro. O verão deve começar a 25 de dezembro, 26 o mais tardar.
No meio disto tudo, o que dirá aquele gajo do blasfémias? Se calhar que o castanheiro se pôs a ler coisas do Chomsky e que teria visto o filme do Al Gore. As más companhias, as más leituras, é o que dá... se andasse com o Lomborg, o ecologista céptico, só floria quando deus nosso senhor mandasse.
ANIMAL

14 comments:

Anonymous Anónimo said...

No tempo da minha Avó também fazia ora muito frio, ora muito calor. E às vezes fazia calor quando era suposto fazer frio e vice-versa.

E também devia chover porque a minha Avó conta-me que um dia o Pai lhe deu com um guarda-chuva na tola porque ela perdeu 2 tostões no regresso da mercearia. Ou seja, se já existiam guarda-chuvas é porque chovia.

O que não existia era a televisão sensasionalista, a Internet e o Al Gore, por isso, quem metia medo ao povo eram os porcos a aparecer em cruzamentos, as chuvas de meteoritos e os eclipses solares totais.

O único Animal que se preocupava com a metereologia era a andorinha.

E Esquerda e Direita só eram relevantes quando o pessoal ia em excursão à Galiza e o autocarro tinha que parar para eles aliviarem a bexiga.

Eram outros tempos.

Ramon Fagundes

11:03 da tarde  
Blogger Animal said...

ó ramon isso do autocarro prá galiza era aquela cena mulheres prá direita homens prá esquerda e nada dispreitar, num era?

2:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sr. Animal, era. Mas a minha Avó tinha um sobrinho que não sabia se havia de ir para a esquerda ou para a direita quando o autocarro parava. Chamava-se Dario e como o pessoal andava sempre a meter-se com ele, uma vez chateou-se e foi viver para o Canadá. Agora é casado com um Americano e vivem em Toronto. A minha Tia-Avó não gostava muito de falar dele.

Aquilo lá no Canadá faz muito frio, por isso estas coisas do aquecimento global até vão ser boas para eles. O Sr. Al Gore tem a mania que é tudo mau, pois aqui tem um exemplo de um benefício.

Por outro lado, eu também tenho um primo que foi viver para o Canadá com 18 anos e que agora é motorista de camiões. Segundo ele, "as Canadianas são boas comó milho", ou seja, se a temperatura começar a aquecer elas vão começar a usar menos roupa. Outro factor positivo.

Ramon Fagundes

9:25 da tarde  
Blogger Alexandra said...

Deus nosso Senhor deve estar tar cansada de mandar. è munto ano no poder sem oposição. Também cansa não?

9:26 da tarde  
Blogger Animal said...

aurora, depois do 25 de abril, o pessoal deixou de levar deus a sério e é a pouca vergonha que vê hoje, com castanheiros a florir em outubro e canadianas a saber a milho (deve ser aquela coisa dos transgénicos, que misturam genes de milho com genes de gaja boa e depois dá nisto). eu nessas coisas sou muito conservador graças a deus e acho que os castanheiros só deviam florir na primavera e as gajas boas saberem a gaja boa, vá lá, com um toquezinho muito subtil a sabonete

10:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por falar em gajas com sabor a sabonete, a minha namorada não é Canadiana, mas a Avó dela nasceu nos EUA, em Denver. Uma vez vinhamos no elevador, a subir aqui para o apartamento, eu olho para os seios dela e zás, escarrapacho lá os beiços. Para meu infortúnio, passei o resto da noite com um sabor forte a Eternity Moment da Calvin Klein na boca.

Com isto quero apenas dizer que, muitas vezes, o facto de uma gaja saber a productos de higiéne e beleza não é uma coisa positiva. É claro que muito pior é uma gaja cheirar mal, como uma colega minha do secundário que se chamava Fabiola e que o pai tinha um restaurante na Estrada Nacional, perto de Águeda.

Ramon Fagundes

11:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E ainda dizem que o Pai Natal não existe...

11:56 da tarde  
Blogger zazie said...

ahahahahaha

que prosa mais passada

":O))))

12:46 da tarde  
Blogger Animal said...

essa Fabíola podia ter um cheiro, digamos, intenso, mas era uma ganda maluca. ouvi dizer que agora é vereadora numa câmara qualquer.

2:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Excelente post o teu gostei. Boa semana.

4:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

As coisas que o pessoal inventa a propósito de uma árvore que que deu flor.
Por acaso alguem foi lá verificar se era realmente um castanheiro?
Se se confirmar, espero ver a reportagem na rubrica da Sic "Nós por cá"

1:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um desabafo:
Não consigo, juro que não consigo compreneder estas coisas do "Blasfémias". Afinal quem são esses gajos?

1:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Fernanda faz bem em desabafar. Com o aquecimento global, se nos abafarmos muito ainda corremos o risco de morrer como aqueles cãezinhos esquecidos nos carros, ao Sol, em pleno Verão. E também deve concordar comigo que desabafada, sempre fica mais jeitosa, não é?

A Fernanda parece-me ser uma pessoa sensível e delicada, que não vai nas conversas desses brutos do tal "Blasfémias". Eles falam de temas sem importância, como a política e o Al Gore. Ou do Noam Chomsky, que é um grande professor e um grande homem, muito viajado.

Ramon Fagundes

10:51 da tarde  
Blogger Animal said...

até já apareceu na televisão o tal Chomsky

11:27 da manhã  

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