GOVERNO DÁ CABO DE SANTOS*
Ministério da Educação: As escolas Básicas e Secundárias vão deixar de ter santos ou santas na denominação oficial. O decreto diz que “devem criar-se designações com que as comunidades educativas se identifiquem e que sejam facilitadoras da elaboração de cartas educativas, tratamento estatístico e da aplicação das novas tecnologias” ou o nome de um patrono, que deve ser “uma personalidade de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação".
Vamos ao caso da escola meu filho mais novo, que se chamava Escola de Santa Teresinha:
1. A comunidade identifica-se com o nome Santa Teresinha, mas não pode ser.
2. Para facilitar a carta educativa e o tratamento estatístico, talvez chamar-lhe Escola nº 1, mas é um bocado fraquinho!
3. Uma personalidada de reconhecido valor da região? Porque não. Escola Engº José Sócrates. Ahhhh! Não pode ser. Ainda não é santo, mas para lá caminha!
WALDORF
Ministério da Educação: As escolas Básicas e Secundárias vão deixar de ter santos ou santas na denominação oficial. O decreto diz que “devem criar-se designações com que as comunidades educativas se identifiquem e que sejam facilitadoras da elaboração de cartas educativas, tratamento estatístico e da aplicação das novas tecnologias” ou o nome de um patrono, que deve ser “uma personalidade de reconhecido valor, que se tenha distinguido na região no âmbito da cultura, da ciência ou educação".
Vamos ao caso da escola meu filho mais novo, que se chamava Escola de Santa Teresinha:
1. A comunidade identifica-se com o nome Santa Teresinha, mas não pode ser.
2. Para facilitar a carta educativa e o tratamento estatístico, talvez chamar-lhe Escola nº 1, mas é um bocado fraquinho!
3. Uma personalidada de reconhecido valor da região? Porque não. Escola Engº José Sócrates. Ahhhh! Não pode ser. Ainda não é santo, mas para lá caminha!
WALDORF
Etiquetas: * não, não foi o ministro Teixeira dos
16 comments:
ainda antes de ser santo o gajo precisava de ser engenheiro...
Ora aí está um bom exemplo de uma grade reforma socrática.
Para quê falar do desemprego e do fecho das urgências hospitalares, quando o governo está a olhar por nós ao preocupar-se com os nomes dos santos?
Boa varada, sim senhor!
Aqui em Queluz há a escola padre alberto neto que foi um facista do tempo do salazar.
e as escolas Senhor...agora é as escolas...tem paciência Pedro...é mais fácil um engenheiro (?!?!...) entrar no nosso reino,que um mentiroso...
ass.promecanito
será que o BCP tambem vai mudar de nome ?
Não está mesmo na hora desta gente embalar a trouxa e zarpar?
Ou ainda teremos de os aturar mais dois anos?
Pela vossa rica saudinha, vão-se embora!
-O meu antigo liceu, Padre António Vieira, passará a chamar-se sr. António Vieira, ou Álvaro Cunhal? Este último nome será autorizado sem problemas, certo?
Que ingratidão!Então e o milagre da concessão de títulos "universitários"pela cáfilade turno à manjedoura?Não conta?...
e se continuarem a tirar os Santos às instituições acho que já sei como é que se vai passar a chamar ao hospital de s. joão: hospital do joão dos borregos. e o sto. antónio passa a hospital do toninho das bilhas...
um gajo tem é de se rir. se não acaba por se sentir triste.
Escolas podem ter nomes de santos
2008/01/02 | 12:10
Governo desmente ter dado indicações para retirar nomes católicos
O Ministério da Educação fez esta quarta-feira um desmentido à notícia segundo a qual o Governo teria dado indicação para que fossem retirados os nomes de santos das escolas.
O comunicado remete para o Decreto-Lei n.º 299/2007 que define as regras para a denominação dos estabelecimentos de ensino. No decreto-lei está estipulado que «é necessário criar designações e denominações com que as comunidades educativas se identifiquem».
O documento diz ainda que, caso seja escolhido um patrono, «as propostas de denominação [...] devem fundamentar-se no reconhecido valor de personalidade que se tenha distinguido na região,
nomeadamente no âmbito da cultura, da ciência ou educação,
podendo ainda ser alusivas à memória da expansão
portuguesa, à antiga toponímia ou a características geográficas ou históricas do local onde se situam os estabelecimentos de educação ou de ensino».
As escolas poderão ainda ter o nome da localidade onde se inserem.
No decreto-lei não há nenhuma referência concreta à religião, nem para dizer que é autorizado, nem para proibir.
A notícia, publicada na edição desta quarta-feira do Correio da Manhã refere que para redenominar as escolas públicas o Ministério entendeu encarregar da escolha as assembleias de escola, dando entretanto a indicação aos órgãos directivos de que devem ser evitadas alusões religiosas, como nomes de santos ou santas.
O Correio da Manhã adianta ainda que esta ordem «gerou alguma polémica em agrupamentos do distrito de Braga, com várias pessoas a recusarem o riscar do nome da terra».
Contudo, no artigo 2 no Decreto-Lei está explicito que as escolas podem ter «o nome da localidade onde se situa o estabelecimento[...]».
ó zeca, és o novo açeçor de comunicação do governo? num precisas dum açeçor?
...então e a nossa nova Cidade Hospitalar, vai-se chamar Hospital de todos os quê ???
Hospital de Todos os Defuntos, ora.
O problema não está no facto da lei permitir ou não (era o que mais faltava!); o problema está no facto de, à socapa, a bufa do norte e outros cães de fila pressionarem no sentido de não se utilizarem certos nomes!
O Zeca, feliz coincidência de nomes!, já merece um lugarzinho na Europa ou na OCDE (2 anos de mordomias seriam suficientes para deixar de ser lambe-botas).
Cordiais saudações.
Ah! A Santa Margarida da DREN. Huuummm, a bufarinheira. Já entendi.
Tem pai qué cego, como dizia o gordo!
Também já vociferei, mas parece que não temos razão. É ler o comunicado do ME.
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