sábado, julho 04, 2009

UM PAÍS A SÉRIO PRECISA É DE GENTE SÉRIA COMO ADVOGADOS E ECONOMISTAS. OS ARTISTAS, ESSES PARASITAS QUE VÃO SER CRIATIVOS PRÁ PUTA QUE OS PARIU.



Pra que é que a gente precisa de artistas? hã? a arte põe comida na mesa de alguém? a criatividade que a tenham os estrangeiros (que são ricos e podem pagar essas futilidades) ca gente cá fica pra lhes copiar as ideias ou pra bater palmas alarvemente.
vai deixar de ser portuguesa? vai muito bem. eu só ainda não deixei porque ainda não consegui o bilhete de identidade de apátrida.

podem escrever o que quiserem nos comentários pá. que a gaja é uma parasita. uma convencida. tem um ego do tamanho dos jerónimos. pelo que li, o projecto de Belgais não servia para ela se governar: o contrato com a editora mais os direitos de autor chegam e sobram. era mesmo para fazer a diferença. veja-se no vídeo como é ensinar, mesmo correndo o risco de mandar o pobre aluno pró psicopedagogo.
vai deixar de ser portuguesa? é a vida...
ANIMAL

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13 comments:

Anonymous Anónimo said...

(Se me perguntarem digo o nome mas não digo já porque fui ordinário, diz):

A isto é que eu chamo prioridades! Há que financiar capital reprodutivo como estádios de futebol, isto da cultura não tem nada haver. Para músicos há cá os Xutos e para música clássica basta o Carlos Seixas… O que importa é mesmo que o Rónaldo pape a Paris agora a merda da cultura custa dinheiro e aumenta o défice. Para além disso há os conservatórios nacionais (a cair de podres) e no terceiro ciclo aprende-se música… eu até aprendi a tocar flauta lisa, perdão, de bisel!!!

Realmente faz um sentido brutal ter uma escola de música aberta ao público, em benefício das populações e indirectamente do Estado, às custas do professor!


É fodido ser-se burro!

7:02 da tarde  
Blogger Pêndulo said...

O teu pagamento por conta ia direitinho para Belgais eh eh eh

7:19 da tarde  
Blogger Animal said...

Antes pra lá que pra pagar o ordenado dum açeçôr ministerial ou pró leasing dos bmw's do estado.

7:24 da tarde  
Anonymous fónix said...

Esta notícia só foi conhecida um ou dois dias depois da Antena 2 a ter divulgado, logo às primeiras horas da manhã, num programa quase todo dedicado a Maria João Pires.
As televisões preferiram ignorar ou silenciar o justíssimo e legítimo acto de indignação desta extraordinária senhora que tanto tem prestigiado um país que não a merece nem nunca a mereceu.
E quando noticiaram fizeram-no apressadamente e sem qualquer comentário ou enquadramento.
Os manda-chuvas das televisões preferiram antes enfastiar-nos até à exaustão com uma "overdose" de directos e diferidos da tourada realizada em S. Bento e do circo no pavilhão da Luz, onde num e noutro caso, a boçalidade atingiu os limites do inimaginável.
É o país burgesso que temos. São as televisões labregaa que temos. Que havemos de fazer?

7:26 da tarde  
Blogger Pêndulo said...

Falando a sério: quais foramos resultados da existência de Belgais ao longo destes anos? Não estou a ser irónico, apenas desconheço e por resultados não me refiro a prémios etc.

7:30 da tarde  
Blogger Pêndulo said...

E onde seria mais bem empregue o dinheiro? Em Belgais cujo critério de selecção das crianças aceites desconheço ou em instrumentos e outras coisas nas escolas públicas aberta a todos e cuja frequência é obrigatória?

7:32 da tarde  
Anonymous fónix said...

Haja muitos Belgais, escolas, universidades, bibliotecas, escolas de arte, instituiçóes científicas e menos futebóis.

7:33 da tarde  
Blogger maria jota said...

Em grande, animal! Fónix, fónix, ia dizer o V. Exa. disse às 7:33 PM...

9:08 da tarde  
Blogger Alexandra said...

Gosto quando o Animal perde a compostura e se deixa de ironias. Valente!
E já mandei dose especial de mucesinha prácalmar os nerbios...(bjs)
É uma chatice ter razão neste país de m...
A 3ª via é Educação, Informação, Participação.
Ou a Eta...

8:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O único comentário que me apetece deixar é que os idiotas que dizem que Maria João Pires devia subsidiar os seus próprios projectos nem que prostituindo-se (Carlos Guimarães Pinto do Insurgente) não percebem que eles próprios são parasitas que se prostituem a fazer cursos em universidades públicas porque sim, isso acham eles bem que os outros paguem.

Sinceramente, se Maria João Pires abdicar da nacionalidade implicar merecer o termo "parasita", não sei o que isso diz dos verdadeiros parasitas que a criticam.

Sorte tem que pode ter outra nacionalidade. Eu tenho que gramar o azar de ter nascido aqui e os meus pais serem portugueses.

No entanto, se Maria João Pires tivesse um cartãozinho laranja, metade dos parasitas que criticam lavavam a boca com sabão.

11:07 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A Arte não paga campanhas...

2:33 da tarde  
Blogger Unknown said...

Não vejo grandes dramas em quem quer que seja conseguir uma nova nacionalidade ou trocar a sua nacionalidade por outra. Somos todos cidadãos do mundo e cada qual faz o que achar melhor com a sua vida. Parabéns à MJP por saber-se mexer para realizar os seus projectos e não ficar simplesmente a lamuriar-se como muitos "bons portugueses".

4:05 da tarde  
Blogger Alexandra said...

Quando os países precisam de um ritual para assinalar um facto - tipo abertura dos Jogos Olímpicos, ou cá à nossa dimensão, a Expo - o que fazem? Colocam economistas a apresentar teses de doutoramento em directo, ou pagam a artistas - que anteriormente desprezaram, não apoiaram, etc - para nos emocionarem e gravarmos na memória aquele momento?
Pois é, a excelência, infelizmente não se fabrica de véspera - leva uma vida inteira a apurar - mas quem está disposto a esperar anos para ver os resultados de um ensino decente, do plantio de nogueiras, do investimento na meritocracia?
Não há tempo, não há tempo! diz o coelho louco a correr na vida de 4 anos que nos governa a todos...

9:27 da manhã  

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