STATLER
sexta-feira, fevereiro 28, 2003
O Bloco de Esquerda pediu esta tarde a demissão do Ministro da Agricultura. Mas eles não organizam protestos contra os despedimentos? Meninos, tenham lá juízo, fazem favor...
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Do largo ensaio de Robert Kagan, Power and Weakness, publicado na Policy Review, sobre o afastamento da Europa e dos EUA, gosto particularmente desta metáfora da ordem mundial como se do Velho Oeste se tratasse.
"Americans are “cowboys”, Europeans love to say. And there is truth in this. The United States does act as an international sheriff, self-appointed perhaps but widely welcomed nevertheless, trying to enforce some peace and justice in what Americans see as a lawless world where outlaws need to be deterred or destroyed, and often through the muzzle of a gun. Europe, by this old West analogy, is more like a saloonkeeper. Outlaws shoot sheriffs, not saloonkeepers. In fact, from the saloonkeeper’s point of view, the sheriff trying to impose order by force can sometimes be more threatening than the outlaws who, at least for the time being, may just want a drink."
É uma imagem caricatural, mas muito clara, isn't it?
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"Americans are “cowboys”, Europeans love to say. And there is truth in this. The United States does act as an international sheriff, self-appointed perhaps but widely welcomed nevertheless, trying to enforce some peace and justice in what Americans see as a lawless world where outlaws need to be deterred or destroyed, and often through the muzzle of a gun. Europe, by this old West analogy, is more like a saloonkeeper. Outlaws shoot sheriffs, not saloonkeepers. In fact, from the saloonkeeper’s point of view, the sheriff trying to impose order by force can sometimes be more threatening than the outlaws who, at least for the time being, may just want a drink."
É uma imagem caricatural, mas muito clara, isn't it?
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M. Chirac (leia-se X-IRAQUE) é contra a guerra. Dr. Sampaio congratula-se com M. Chirac. M. Chirac viola uma disposição da União Europeia, levanta a proibição a Mr. Mugabe de entrar no espaço europeu e convida-o para uma cimeira em Paris. Mr. Mugabe continua a matar agricultores no Zimbabwe por serem brancos. Dr. Sampaio não diz nada. A França, na tradição de Robespierre, acolhe os torcionários.
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Correio da Manhã de 28 de Fevereiro:
MORTO EM CASA HÁ TRÊS MESES - só reparou quando lhe telefonaram a perguntar se estava em casa
NOVA PELÍCULA PARA ENVOLVER ALIMENTOS - a marca comercial é DUREX
TRIBUNAIS ASSALTADOS - vão ter de aumentar as custas para compensar as perdas
CDS-PP PROPÕE FUSÃO COM PSD - não esclareceu quem é o passivo e quem é o activo
ANIMAL
MORTO EM CASA HÁ TRÊS MESES - só reparou quando lhe telefonaram a perguntar se estava em casa
NOVA PELÍCULA PARA ENVOLVER ALIMENTOS - a marca comercial é DUREX
TRIBUNAIS ASSALTADOS - vão ter de aumentar as custas para compensar as perdas
CDS-PP PROPÕE FUSÃO COM PSD - não esclareceu quem é o passivo e quem é o activo
ANIMAL
quinta-feira, fevereiro 27, 2003
Jornal da Noite (RTP 2) 27 de Fevereiro:
Trabalhadora da Phillips de Ovar numa manif: "Tenho dois filhos. Um anda a estudar e o outro está na Universidade".
Pois. Um estuda e o outro está na Universidade. OK.
ANIMAL
Trabalhadora da Phillips de Ovar numa manif: "Tenho dois filhos. Um anda a estudar e o outro está na Universidade".
Pois. Um estuda e o outro está na Universidade. OK.
ANIMAL
quarta-feira, fevereiro 26, 2003
Correio da Manhã de 26 de Fevereiro:
URGÊNCIAS DÃO CORES AO DOENTE - acho bem: costumam lá chegar esverdeados ou pálidos. É bom que fiquem com boas cores.
PORTUGAL OBRIGADO A RECICLAR MAIS - pode começar pelos funcionários públicos. Só aí tem material para 3 décadas.
SÓ SEXO ORAL NÃO SATISFAZ - concordo. mas se não houver mais nada, não se diz que não...
ANIMAL
URGÊNCIAS DÃO CORES AO DOENTE - acho bem: costumam lá chegar esverdeados ou pálidos. É bom que fiquem com boas cores.
PORTUGAL OBRIGADO A RECICLAR MAIS - pode começar pelos funcionários públicos. Só aí tem material para 3 décadas.
SÓ SEXO ORAL NÃO SATISFAZ - concordo. mas se não houver mais nada, não se diz que não...
ANIMAL
Educação Sexual
Em Inglaterra engravidam todos os anos cerca de 39 mil raparigas menores de idade. O problema afecta igualmente outros países mas o governo inglês já encontrou a solução: aconselhar os adolescentes a optar pelo sexo oral. Em Portugal a ideia foi recebida com fortes críticas mas não entendo porquê. Estou farto de ouvir dizer que a solução para o problema é a Educação Sexual. Pois bem, os ingleses são da mesma opinião, só que elaboraram um curricula organizado por anos.
7º ano – Beijos
8º ano – Carícias
9º ano – Sexo digital
10º ano – Sexo oral
11º ano – Sexo anal
12º ano – Contracepção
Depois disso os jovens atingem a maioridade e por isso podem fazer o que bem entenderem: assim já não estragam as estatísticas.
E não só. Alguém pode dizer que o Estado inglês não oferece uma boa educação sexual. Duvido!
Agora imaginem só a melhoria qualitativa que as noites algarvias vão ter nos próximos anos! Está bom de ver que o lóbi da hotelaria deve estar por trás desta medida!
WALDORF
Em Inglaterra engravidam todos os anos cerca de 39 mil raparigas menores de idade. O problema afecta igualmente outros países mas o governo inglês já encontrou a solução: aconselhar os adolescentes a optar pelo sexo oral. Em Portugal a ideia foi recebida com fortes críticas mas não entendo porquê. Estou farto de ouvir dizer que a solução para o problema é a Educação Sexual. Pois bem, os ingleses são da mesma opinião, só que elaboraram um curricula organizado por anos.
7º ano – Beijos
8º ano – Carícias
9º ano – Sexo digital
10º ano – Sexo oral
11º ano – Sexo anal
12º ano – Contracepção
Depois disso os jovens atingem a maioridade e por isso podem fazer o que bem entenderem: assim já não estragam as estatísticas.
E não só. Alguém pode dizer que o Estado inglês não oferece uma boa educação sexual. Duvido!
Agora imaginem só a melhoria qualitativa que as noites algarvias vão ter nos próximos anos! Está bom de ver que o lóbi da hotelaria deve estar por trás desta medida!
WALDORF
Infelizmente, não tenho passado tanto tempo na cama, coisa que me agradaria bem mais que andar com estas preocupações da guerra no país dos Saddamitas. Um gajo ou bem que lê Sun Tzu ou bem que lê Vatsyayana.
Sobre a apetitosa proposta do Animal, duas considerações:
1) no sexo, como na guerra, sempre achei indispensável ser eu a ter o míssil apontado...
2) lembra-me a velha anedota da rapariga a quem a mãe dizia "Não deixes o teu marido ir-te ao outro buraco". A inocente rapariga, intrigada, perguntou ao marido "Ouve lá, tu gostavas de me ir ao outro buraco?", ao que o delicado esposo respondeu "És parva? Ainda engravidas..."
STATLER
Sobre a apetitosa proposta do Animal, duas considerações:
1) no sexo, como na guerra, sempre achei indispensável ser eu a ter o míssil apontado...
2) lembra-me a velha anedota da rapariga a quem a mãe dizia "Não deixes o teu marido ir-te ao outro buraco". A inocente rapariga, intrigada, perguntou ao marido "Ouve lá, tu gostavas de me ir ao outro buraco?", ao que o delicado esposo respondeu "És parva? Ainda engravidas..."
STATLER
Haannn... pois.... estive na cama em manifes sucessivas contra a guerra. Não li o texto do Ramos Horta nem vi o debate na RTP. Estava a debater as implicações de algumas variações do KamaSutra para a cura de distensões musculares, e perdi a noção da importância das coisas importantes. Só reparei naquela ideia gira do Ministério da Saúde Britânico, que está a pensar em fazer a promoção do sexo oral entre adolescentes para prevenir gravidezes indesejadas. Depois das portagens em Londres e desta ideia, e o Santana Lopes a tentar fazer o mesmo em Lisboa, qual será a proposta "adaptada à realidade nacional"? Sexo anal? Mais enrabanço, menos enrabanço, já vamos estando habituados... nem era novidade. Ora.
Boa noite a todos.
ANIMAL
Boa noite a todos.
ANIMAL
Está nos nossos links, mas a referência nunca é demais. Visitem The Foundation for the Defense of Democracies e leiam o que dizem iraquianos que não estão subjugados por Saddam Hussein.
No blog amigo A Coluna Infame, um texto de José Ramos-Horta publicado no New York Times. Cito só esta parte - e relembro que o senhor foi Prémio Nobel da Paz:
But if the antiwar movement dissuades the United States and its allies from going to war with Iraq, it will have contributed to the peace of the dead. Saddam Hussein will emerge victorious and ever more defiant. What has been accomplished so far will unravel. Containment is doomed to fail. We cannot forget that despots protected by their own elaborate security apparatus are still able to make decisions.
O texto chama-se War for Peace? It Worked in My Country.
STATLER
No blog amigo A Coluna Infame, um texto de José Ramos-Horta publicado no New York Times. Cito só esta parte - e relembro que o senhor foi Prémio Nobel da Paz:
But if the antiwar movement dissuades the United States and its allies from going to war with Iraq, it will have contributed to the peace of the dead. Saddam Hussein will emerge victorious and ever more defiant. What has been accomplished so far will unravel. Containment is doomed to fail. We cannot forget that despots protected by their own elaborate security apparatus are still able to make decisions.
O texto chama-se War for Peace? It Worked in My Country.
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Público, segunda-feira. José Pedro Zúquete, da Universidade de Boston, escreve Bush, o Novo Reagan. Goste-se ou não dos dois presidente, as comparações são incontestáveis. Zúquete admira ambos. Eu também. Subscrevo.
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terça-feira, fevereiro 25, 2003
Esta noite houve debate na RTP. Curiosamente, parece que não há anti-americanos. Até um totó do ATTAC disse que gostava de muitas coisas dos EUA. Ele, ali, de repente, com a pressão das câmeras só se lembrou do cinema independente. Mas que raio se passa com esta gente da esquerda anti-globalização e o cinema independente americano? Será o qualificativo?
Tenho pena deles, por não poderem ver os filmes do Spielberg e do Scorcese e as animações da Disney e da Dreamworks. Se calhar nem podem ver os filmes do apóstolo anti-americano Oliver Stone, que só realiza para grandes estúdios.
Quem, dos EUA, só gosta do cinema independente e da teoria política do Prof. Chomsky fica assim... Coitados...
STATLER
Tenho pena deles, por não poderem ver os filmes do Spielberg e do Scorcese e as animações da Disney e da Dreamworks. Se calhar nem podem ver os filmes do apóstolo anti-americano Oliver Stone, que só realiza para grandes estúdios.
Quem, dos EUA, só gosta do cinema independente e da teoria política do Prof. Chomsky fica assim... Coitados...
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O sexo é aquilo que fazemos para não termos de estar na conversa com as mulheres. Com esse Saddam é igual. Basta de paleio, o melhor é ir lá Saddamizá-lo. O Chiraque e o Xerôder podem ficar em casa a brincar às bonecas.
Concordo com o Animal: se a malta passasse mais tempo na cama, tinha menos tempo (e força) para as guerras, para as manifestações e até para os blogues.
STATLER
Concordo com o Animal: se a malta passasse mais tempo na cama, tinha menos tempo (e força) para as guerras, para as manifestações e até para os blogues.
STATLER
segunda-feira, fevereiro 24, 2003
Pois... tá tudo muito bem, Freitas do Amaral e Nélinho Monteiro, o bloco, o Chiraque, o Buxe, a senhora que os gerou...
Se passassemos mais tempo na cama, a saborear os prazeres da preguiça e da carne, teríamos menos ímpetos guerreiros. Isso de querer a guerra é coisa para machos com os tomates cheios demais... os sábios dos 60's já sabiam isso: make love not war!
Um gajo (ou gaja) sexualmente saciado/a não tem tesão para se meter em guerras.
yep. that's all folks
ANIMAL
Se passassemos mais tempo na cama, a saborear os prazeres da preguiça e da carne, teríamos menos ímpetos guerreiros. Isso de querer a guerra é coisa para machos com os tomates cheios demais... os sábios dos 60's já sabiam isso: make love not war!
Um gajo (ou gaja) sexualmente saciado/a não tem tesão para se meter em guerras.
yep. that's all folks
ANIMAL
O Prof. Freitas do Amaral diz que o Reino Unido vai sair da Europa. O Prof. Freitas do Amaral diz que não se deve atacar o Saddam. O Prof. Freitas do Amaral já é amigo do Mário Soares. O Prof. Freitas do Amaral fala, fala, fala. Ainda alguém o ouve? O Prof. Freitas do Amaral fazia bem era inscrever-se no novo partido do Manuel Monteiro e fazerem uma frente ampla do pensamento vazio.
STATLER
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Ainda sobre as manifestações, saiu no ABC espanhol de sábado, um texto de Benigno Pendás, professor de História das Ideias Políticas. Algunos apuntes para reflexionar: "Hace una semana, el «tribunal» de la opinión pública dictaba ruidosa sentencia. (...) No es fácil luchar contra la marea humana, enemigo poderoso al decir de un entusiasta sincero de la libertad, J. S. Mill, en su famoso ensayo. Es tiempo para proclamar la verdad frente al abuso de tópicos, falacias y sinsentidos. Buenos sentimientos, viejos resabios, frustraciones latentes, intereses particulares... (...) Pero debemos tomar nota: millones de ciudadanos en el mundo libre (los súbditos del tirano no se manifiestan; sólo obedecen) claman contra el líder democrático y -unos cuantos- en favor del déspota. (...) He aquí el enemigo declarado: capitalistas y judíos; ultraderecha y petróleo; para uso doméstico, «fascistas» y «sicarios». Sadam Husein, entre gozoso y perplejo; el gaullismo más rancio aclamado por la izquierda universal; el derecho de veto exaltado por sedicentes amantes de la paz. (...) Miopes sin fronteras, camino de la ceguera absoluta. Grave riesgo, a veces inconsciente, para el Estado constitucional y la sociedad abierta. Tal vez no les importa. (...) Quienes acusan al presidente Bush de representar intereses siniestros no entienden nada del espíritu de la época. (...) Si las Naciones Unidas y la OTAN (...) continúan por el camino que llevan, les aguarda una vitrina en el museo de prehistoria, al lado de utensilios arqueológicos tan hermosos como la Sociedad de Naciones. (...) Acabar con el tirano es bueno para el mundo, para España y para la libertad. Así de claro. Así de convincente."
Isto foi o aperitivo. Aqui está o link para o texto completo.
STATLER
Isto foi o aperitivo. Aqui está o link para o texto completo.
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A RTP não voltou a passar esse gajo, porque entretanto um idiota arrogante, chamado Chiraque (o nome diz tudo), disse que ou a Europa se cala ou não recebe os euros. Os de Leste é que devem ter ficado a pensar que ainda há poucos anos se livraram de uns soviéticos e agora já se estão a meter noutra. Ainda por cima o atrasado mental só tem o apoio de 16 países, enquanto o arrogante tem o apoio da Alemanha e da Bélgica. O unilateralismo a 16 é uma vergonha, quando a Europa toda desde França até à Alemanha está unida.
STATLER
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domingo, fevereiro 23, 2003
Nas ditas manif's ouvi um gajo dizer "não sei se o melhor processo para apear um ditador seja seguir as instruções de um atrasado mental"... só passou uma vez, na RTP. No noticiário seguinte, essa parte já não deu... cortes orçamentais?
ANIMAL
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Assisti sem surpresa às manifestações da semana passada, supostamente contra a guerra. O povo pode e deve ter as opiniões que entender, mesmo que lhes possa vir a rebentar a batata dentro da boca. Mas fiquei satisfeito pelas intervenções que vi na televisão e por um apelo a que assisti ao vivo. “Não quer vir à manifestação? Contra os americanos, contra o Bush.” Sobre a suposta guerra, ou a intervenção militar no Iraque, nada. Nem uma palavra. Talvez seja mais honesto. Pelo menos sabemos as reais intenções dos manifestantes.
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Cada vez mais é notória a necessidade de os filhos virem com manual de instruções. E não me vou admirar muito quando, um dia destes for buscar a minha filha à escola, e ouvir os putos no recreio a distribuir papéis: “Agora tu eras o Bibi e eu era o juiz de instrução criminal e vocês eram os da televisão a fazer entrevistas.” “E eu era a mulher do Carlos Cruz e tu eras o da judiciária”.
E assim vamos cumprindo Portugal.
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E assim vamos cumprindo Portugal.
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A Guerra da esquerda
Sábado foi dia de manifestações contra a guerra no Iraque. Em relação a este assunto já quase tudo foi dito e escrito. Por isso apenas acrescento meia dúzia de comentários
Observação:
Muitos dos que agora encabeçaram as manifestações em Lisboa tinham desfilado anos antes pelas ruas de Lisboa … para exigir aos Estados Unidos uma intervenção em Timor!
Espanto
Surpreende-me que ao gritar «o povo quer a paz» se esteja a esquecer uma condição prévia para querer paz ou outra coisa qualquer: estar vivo. Mais de um milhão de iraquianos mortos por Saddam alcançaram a paz mais cedo do que o normal. Mas não na Terra.
Pergunta
Quantos dos que se manifestaram em Paris teriam nascido se, há 59 anos atrás, os americanos não tivessem vindo em socorro de uma Europa dominada por Hitler?
Facto
Saddam é responsável pela morte de muitos iraquianos cujo único crime foi discordarem do regime, pertencerem à etnia Curda ou serem necessários para testar mais uma arma química a utilizar futuramente contra um país ocidental.
Para além disso morrem mensalmente cerca de cinco mil crianças iraquianas devido a desnutrição e falta de medicamentos resultantes das sanções impostas pela ONU. Poder-se-á atribuir a culpa às Nações Unidas? Não. A culpa é de um ditador que utiliza imagens dessas crianças agonizantes para impressionar o Ocidente em lugar de as ajudar. O que acontece é que o dinheiro que deveria ser gasto em alimentação e medicamentos é desbaratado em palácios sumptuosos e armas.
Constatação
Passadas quase seis décadas sobre apelo de Winston Churchill à criação duma "espécie de Estados Unidos da Europa", o velho continente continua a evoluir para a união política e económica, deixando de lado a questão militar.
Ainda há bem pouco tempo a Europa assistiu, impávida e serena, aos massacres na Bósnia. Mais tarde imploraram aos americanos que viessem resolver o conflito no Kosovo para que a situação não se repetisse. Isto demonstra claramente que não é possível uma verdadeira união económica e social sem que seja desencadeado um processo semelhante no campo da Defesa.
Conclusão
Agora compreendo a maltinha de esquerda que acusa os americanos de aspirarem a ser a «polícia do mundo». Na verdade esta rapaziada queria era que eles aceitassem ser os «bombeiros do mundo»: só actuavam quando eram chamados.
Preocupação final
O que me inquieta não é a guerra, pois essa fará menos vítimas do que o regime de Bagdad faz num mês. O que me preocupa é o Iraque pós-Saddam e em relação a isso não se tem discutido nada.
WALDORF
Sábado foi dia de manifestações contra a guerra no Iraque. Em relação a este assunto já quase tudo foi dito e escrito. Por isso apenas acrescento meia dúzia de comentários
Observação:
Muitos dos que agora encabeçaram as manifestações em Lisboa tinham desfilado anos antes pelas ruas de Lisboa … para exigir aos Estados Unidos uma intervenção em Timor!
Espanto
Surpreende-me que ao gritar «o povo quer a paz» se esteja a esquecer uma condição prévia para querer paz ou outra coisa qualquer: estar vivo. Mais de um milhão de iraquianos mortos por Saddam alcançaram a paz mais cedo do que o normal. Mas não na Terra.
Pergunta
Quantos dos que se manifestaram em Paris teriam nascido se, há 59 anos atrás, os americanos não tivessem vindo em socorro de uma Europa dominada por Hitler?
Facto
Saddam é responsável pela morte de muitos iraquianos cujo único crime foi discordarem do regime, pertencerem à etnia Curda ou serem necessários para testar mais uma arma química a utilizar futuramente contra um país ocidental.
Para além disso morrem mensalmente cerca de cinco mil crianças iraquianas devido a desnutrição e falta de medicamentos resultantes das sanções impostas pela ONU. Poder-se-á atribuir a culpa às Nações Unidas? Não. A culpa é de um ditador que utiliza imagens dessas crianças agonizantes para impressionar o Ocidente em lugar de as ajudar. O que acontece é que o dinheiro que deveria ser gasto em alimentação e medicamentos é desbaratado em palácios sumptuosos e armas.
Constatação
Passadas quase seis décadas sobre apelo de Winston Churchill à criação duma "espécie de Estados Unidos da Europa", o velho continente continua a evoluir para a união política e económica, deixando de lado a questão militar.
Ainda há bem pouco tempo a Europa assistiu, impávida e serena, aos massacres na Bósnia. Mais tarde imploraram aos americanos que viessem resolver o conflito no Kosovo para que a situação não se repetisse. Isto demonstra claramente que não é possível uma verdadeira união económica e social sem que seja desencadeado um processo semelhante no campo da Defesa.
Conclusão
Agora compreendo a maltinha de esquerda que acusa os americanos de aspirarem a ser a «polícia do mundo». Na verdade esta rapaziada queria era que eles aceitassem ser os «bombeiros do mundo»: só actuavam quando eram chamados.
Preocupação final
O que me inquieta não é a guerra, pois essa fará menos vítimas do que o regime de Bagdad faz num mês. O que me preocupa é o Iraque pós-Saddam e em relação a isso não se tem discutido nada.
WALDORF
Leituras de fim de semana:
- No Australian IT, um artigo de Bernard Lane sobre weblogs (ou blogs) e bloggers. Que melhor para começar as sugestões de leitura que um artigo sobre a própria coisa? Vão lá e aprendam, que foi como eu fiz, apesar da idade.
- No site openDemocracy, um site bem progressista e optimista (por assim dizer, esquerdista) há um ensaio em seis partes sobre a desculpa e o arrependimento. O fardo do homem branco continua pesado. Mas quando a autora Marina Warner refere que já se cometeram muitos crimes em nome do futuro, será que ela se lembra que a Revolução Francesa e Russa foram precisamente "crimes em nome do futuro"?
- Olha aí um artigo sobre o nosso Einstein, perdão, João Magueijo. O homem que diz que a luz afinal não é nada constante. Ou pelo menos não tem sido. Afinal em que ficamos? No The Chronicle of Higher Education, Richard Monastersky explica porque é que o livro do nosso tuga foi retirado das prateleiras do Reino Unido mesmo antes de lá ter chegado. O compatriota até pode não ter razão, mas temos orgulho nele à mesma.
- Como sempre, João Pereira Coutinho no Independente. A lembrar uma vez mais que a esquerda tem tanto amor pela humanidade e pelas causas abstractas que se esquece das pessoas concretas e de quem sofre ali mesmo ao lado. Se não fosse por mais nada, era por isto que eu não sou de esquerda.
STATLER
- No Australian IT, um artigo de Bernard Lane sobre weblogs (ou blogs) e bloggers. Que melhor para começar as sugestões de leitura que um artigo sobre a própria coisa? Vão lá e aprendam, que foi como eu fiz, apesar da idade.
- No site openDemocracy, um site bem progressista e optimista (por assim dizer, esquerdista) há um ensaio em seis partes sobre a desculpa e o arrependimento. O fardo do homem branco continua pesado. Mas quando a autora Marina Warner refere que já se cometeram muitos crimes em nome do futuro, será que ela se lembra que a Revolução Francesa e Russa foram precisamente "crimes em nome do futuro"?
- Olha aí um artigo sobre o nosso Einstein, perdão, João Magueijo. O homem que diz que a luz afinal não é nada constante. Ou pelo menos não tem sido. Afinal em que ficamos? No The Chronicle of Higher Education, Richard Monastersky explica porque é que o livro do nosso tuga foi retirado das prateleiras do Reino Unido mesmo antes de lá ter chegado. O compatriota até pode não ter razão, mas temos orgulho nele à mesma.
- Como sempre, João Pereira Coutinho no Independente. A lembrar uma vez mais que a esquerda tem tanto amor pela humanidade e pelas causas abstractas que se esquece das pessoas concretas e de quem sofre ali mesmo ao lado. Se não fosse por mais nada, era por isto que eu não sou de esquerda.
STATLER
Statler: "´Para que raio precisamos de um vídeo programável com sete anos de antecedência?"
Waldorf: "Para não perdermos nenhum óptimo programa que dê depois de morrermos..."
STATLER & WALDORF
Waldorf: "Para não perdermos nenhum óptimo programa que dê depois de morrermos..."
STATLER & WALDORF
Promoção do Jornal da Noite da SIC de 21 de Fevereiro sobre o incêndio em Staten Island
"A cidade que nunca dorme acorda sobressaltada"
Estes já só lá vão mesmo à marretada...
WALDORF
"A cidade que nunca dorme acorda sobressaltada"
Estes já só lá vão mesmo à marretada...
WALDORF
Estávamos no McDonald e saímos como brinde de um Happy Meal a um garoto mal encarado.
Mais mal encarado que nós.
Lembram-se de nós? Éramos aqueles que estavam no camarote do espectáculo dos Marretas.
(Se querem saber mais cliquem nos nossos perfis. Se não ficarem satisfeitos, procurem no Google, que temos mais que fazer...)
O puto queria que lhe saísse o Urso Fozzie e deixou-nos à solta.
Agora ninguém nos cala, neste Blogástico!!
Quem quiser ajudar a mandar marretadas, é escrever para marretas@tugamail.com
STATLER & WALDORF
Mais mal encarado que nós.
Lembram-se de nós? Éramos aqueles que estavam no camarote do espectáculo dos Marretas.
(Se querem saber mais cliquem nos nossos perfis. Se não ficarem satisfeitos, procurem no Google, que temos mais que fazer...)
O puto queria que lhe saísse o Urso Fozzie e deixou-nos à solta.
Agora ninguém nos cala, neste Blogástico!!
Quem quiser ajudar a mandar marretadas, é escrever para marretas@tugamail.com
STATLER & WALDORF