Não entendo como algumas mulheres aceitaram esta lei sem protesto. Parece-me cruel, depois de toda a luta pela libertação feminina, obrigar as mulheres a ter de estar na Assembleia da República. Eu protestaria vigorosamente contra qualquer lei que estabelecesse um mínimo obrigatório de professores universitários, rapazes gorduchos, habitantes do Interior ou gajos solteiros no Parlamento. Não fosse dar-se o caso de me quererem escolher a mim para cumprir a quota.
STATLER